Dei por ela a brilhar no escuro escondida algures entre a bolinha d’avó e o pão de Mafra.
Da troca de olhares à paixão foi um passo, levei-a para casa e partilhei-a com a babe como se fosse caviar, no fim, já com o bucho composto começou-me a crescer um pequenino bracinho nas costas, de repente os meus gatos eram seres verdes e brancos com risco ao meio.
Mais tarde percebi que tudo não passava de uma (in)feliz trip que curiosamente coincidia com o facto dos 408mil corantes, conservantes, emulsionantes, melhorantes e os seus amiguinhos me terem dado a volta à cartolina!
Tenho para mim que esta bola se aguentava ai tipo 4 anos fofinha e consistente como se não fosse nada com ela, quanto aos senhores do “Ingo” “oce” ficam desde já avisados que se me crescer o tal bracinho nos costados a culpa é da bola ou então é da Asae que permite bolas no mercado com estas ricas, saudáveis e explosivas composições.
Entretanto tive conhecimento que 3 pares de bolas ganharam vida e estão barricadas algures perto dos congelados onde já se juntaram duas trutas de aquacultura e um sargo ali do Tejo.