in the navy

Vou ser a marinheira granMarta. Vou arribar, orçar, atracar e fundear.
Até 3 milhas da costa, mas vou navegar!
Com pena de não receber uma farda branquinha com riscas azuis.
Mas isto de aprender linguagem náutica, bolas... às vezes perco norte.

Nada que uma agulha magnética não resolva. Largo o ferro de fundear e sento-me no convés. Claro que se se levanta aí um 7 da escala de Beaufort, o melhor é zarpar ou ainda há homem ao mar... lá teria de içar a oscar e fazer a manobra de Butakov. É que se não vês por que bordo caiu...complica-se. Se fosse a bombordo já sabia o que fazer. Lançava a bóia, 2 apitos curtos, guinava, parava o motor fora de borda de hélice de passo direito (lavado com água doce no dia anterior e já com mistura de combustível/óleo na proporção de 50/1) e deixava a embarcação tipo D ir a sotavento para apanhar o náufrago, assim ali pelo costado... nem que para isso tivesse de procurar um croque no paleame... na água não ficava!

Bom, mas isso seria com um 7 de Beaufort, e isto está mais para um 3, um ventinho bonançoso. O melhor é orçar. Atenta à bóia cardeal norte que se aproxima, avisto a estibordo um navio com a bravo e um balão esférico no mastro. Reduzo velocidade e afasto-me. Vou para o porto. Vou atracar contra-corrente com uma lançante de ré e uma regeira de vante. É melhor.
Por hoje, já chega de navegar.