De quando a venteca foi a uma festa académica...

E fez tudo tal e qual como manda o figurino. Ou seja, dançou, falou com gente que não conhece de lado nenhum, riu, bebeu e voltou para casa.
Chegou de comboio. O ideal seria a pé, mas já não foi mau.
Chegou atrasada. Perdeu o brilhante concerto de Pedro Abrunhosa... OOOh desgraça das desgraças... como terá ele tocado ao vivo, “live”, aquele hit fantástico de pura genialidade que fala de tal e coiso”levem-me os fantasmas”? Uma pena.
Mas chegou mesmo a tempo de Blasted Mechanism. Destes rapazes não é preciso falar que já sabem que cante o rapaz rouco, toque o pequenito em cima de umas andas ou o do baixo sem asas, a venteca gosta sempre! E foi um abanar de ancas como se não houvesse amanhã!

E a cerveja a entrar e a sair, a entrar e a sair, a entrar e a sair...

E a dada altura os “venteca” foram reconhecidos. O preço da cerveja baixou imediatamente, foi de 1€ cada ao grátis. E trataram-nos por “você”, por “os senhores”... Que é isto pá?

Siga para Rinôçérôse. Bons! Muito bons!. E trouxeram o Jessie “Bitch” que é uma maravilha em palco. E a cerveja a entrar e a sair, a entrar e a sair, a entrar e a sair...
E apareceram mais pedras no recinto, tudo a tropeçar...
E uns fardos de palha. E os bombeiros tinham uma lata de cerveja gigante.
E havia carrinhos de choque. E um caramelo de megafone.
E o dia nascia. E a venteca voltou de comboio.